Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Villa romana de Miroiço
Designação
DesignaçãoVilla romana de Miroiço
Outras Designações / PesquisasVilla Romana de Miroiço (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArqueologia / Villa
TipologiaVilla
CategoriaArqueologia
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaLisboa/Cascais/São Domingos de Rana
Endereço / Local
LATITUDE LONGITUDE
39-9
DistritoLisboa
ConcelhoCascais
FreguesiaSão Domingos de Rana
Proteção
Situação Actual
Categoria de Protecção
CronologiaDecreto n.º 5/2002, DR, I Série-B. n.º 42, de 19-02-2002 (rectificou a designação para Miroiço) (ver Decreto)
Em 8-07-1987 a CM de Cascais informou qua o nome correto do sítio era Villa Romana de Miroiço
Decreto n.º 26-A/92, DR, I Série-B, n.º 126, de 1-06-1992 (como Miroiços) (ver Decreto)
Edital de 5-07-1990 da CM de Cascais
Despacho de concordância de 29-05-1990 do Secretário de Estado da Cultura
Despacho de concordância de 18-05-1990 do presidente do IPPC
Parecer de 23-04-1990 da 1.ª Secção do Conselho Consultivo do IPPC a propor a classificação como IIP
Em 9-12-1990 a CM de Cascais enviou duas fotografias do local
Proposta de 16-06-1989 da CM de Cascais para a classificação da Estação Arqueológica de Miroiços
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMESítio
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO9914629
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaO actual concelho de Cascais foi amplamente fruído no período romano, altura em que, a par de determinados complexos industriais, se ergueram algumas das uillas mais interessantes do território português, certamente mercê da relativa proximidade que mantinha com a grande urbe que era Olisipo.
Foi no final do século XIX que se deu início ao estudo da romanização desta zona, por mão do geólogo Francisco de Paula Oliveira, o primeiro investigador a reportar a existência das ruínas daquela que viria a ser conhecida por «"Villa" romana de Miroiço», sobranceira ao vale da ribeira de Manique e a cerca de um quilómetro a Sul de Manique de Baixo.
Distribuindo-se ao longo de cerca de dois hectares, Miroiço teria sido, na origem, a uilla mais extensa do concelho, apesar de se encontrar quase totalmente destruída, como denuncia, ademais, o próprio microtopónimo "Miroiço(s)", que significará "amontoado de pedras" (CARDOSO, G., ENCARNAÇÃO, J. d': 1995, p. 55).
Deve-se, contudo, ao arqueólogo Guilherme Cardoso o início do estudo sistemático do arqueosítio, já na década de setenta, após ter recolhido inúmeros materiais à superfície, entretanto depositados no "Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Cascais". A investigação conduzida no local desde então revelou um considerável conjunto de materiais de superfície, como tegulae, imbrices e vestígios de revestimentos em opus signinum, para além de pesos de tear, de um vasto número de fragmentos de terra sigilatta, ânforas e de cerâmica "grosseira," de machados de pedra polida, de seixos afeiçoados e variados artefactos metálicos, a testemunhar, no fundo, a continuidade ocupacional humana do sítio desde o Paleolítico até à Idade Média. Entretanto, em 1984, descobriram-se algumas sepulturas atribuídas ao período tardo-romano ou à Alta Idade Média.
[AMartins]
ProcessoEstrada de Manique (antiga Estrada Nacional nº 247-5), Bairro de Morouços, Manique de Baixo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens6
Nº de Bibliografias7

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.

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