Troço de via romana no lugar de Ereira | |||||
Designação | |||||
Designação | Troço de via romana no lugar de Ereira | ||||
Outras Designações / Pesquisas | Troço de Via Romana no Lugar de Ereira (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||
Categoria / Tipologia | Arqueologia / Via | ||||
Tipologia | Via | ||||
Categoria | Arqueologia | ||||
Inventário Temático | |||||
Localização | |||||
Divisão Administrativa | Aveiro; Viseu/Sever do Vouga; Oliveira de Frades/Talhadas; Destriz e Reigoso | ||||
Endereço / Local |
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Distrito | Aveiro; Viseu | ||||
Concelho | Sever do Vouga; Oliveira de Frades | ||||
Freguesia | Talhadas; Destriz e Reigoso | ||||
Proteção | |||||
Situação Actual | |||||
Categoria de Protecção | |||||
Cronologia | Decreto n.º 29/90, DR, I Série, n.º 163, de 17-07-1990 (ver Decreto) | ||||
ZEP | |||||
Zona "non aedificandi" | |||||
CLASS_NAME | Sítio | ||||
Património Mundial | |||||
Património Mundial Designação | |||||
Cadastro | |||||
AFECTACAO | 181601 | ||||
Descrição Geral | |||||
Nota Histórico-Artistica | Tal como sucedia nos demais territórios dominados pelo Império romano, a rede viária formada durante a Antiguidade ao longo das actuais fronteiras físicas portuguesas integrava todo um sistema de (a)firmação política (ao mesmo tempo que económica) traçado pelo novo poder, fundindo-se com a própria estratégia de ordenamento territorial. Fazia, assim, parte da implementação de uma política administrativa assente em duas traves mestras cruciais para a sua cimentação: por um lado, na definição de unidades político-administrativas e, por outro, no traçado de vias que assegurasse a ligação contínua entre os principais centros populacionais, ao mesmo tempo que a sua renovação, face às exigências assomadas com o desenrolar dos acontecimentos registados em Roma.
O primeiro destes dois vectores fundamentou-se na definição territorial de civitates, as costumadas unidades político-administrativas romanas, e que, em termos de extensão, se aproximariam aos actuais distritos (e não tanto aos concelhos), com a respectiva cidade capital, à qual se subordinavam outras unidades urbanas, assim como a correspondente população rural. Uma estrutura desta envergadura impunha a concepção de um sistema viário bem arquitectado, por ser indispensável circulação de bens e pessoas, nomeadamente das entidades às quais era cometida a manutenção da ordem nos territórios conquistados. E, "Ainda que certas vias tenham seguido anteriores caminhos pré-romanos, mesmo que muitas delas não tenham sido pavimentadas e que as pontes construídas sobre os rios tenham sido, por vezes, de madeira ou de barcas, o investimento feito na instalação da rede viária deve ter sido considerável." (Id., 1990, p. 373). O "Troço de Via romana no lugar de Ereira" foi construído com pedras de dimensões assinaláveis dispostas em cunha, por forma a evitar o seu desmoronamento, para além de terem sido de igual modo escavadas no próprio afloramento rochoso, aproveitando pontualmente a morfologia do terreno. O troço inseria-se na via que estabelecia, durante a Antiguidade, e na zona de Cabeço do Vouga, a ligação entre Viseu e a estrada que unia Olisipo (Lisboa) a Bracara Augusta (Braga), um dos eixos fundamentais da administração romana do actual solo português. [AMartins] | ||||
Processo | |||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||
Outra Classificação | |||||
Nº de Imagens | 0 | ||||
Nº de Bibliografias | 5 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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