Marégrafo de Cascais | |||||
Designação | |||||
Designação | Marégrafo de Cascais | ||||
Outras Designações / Pesquisas | Marégrafo de Cascais (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Marégrafo | ||||
Tipologia | Marégrafo | ||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||
Inventário Temático | |||||
Localização | |||||
Divisão Administrativa | Lisboa/Cascais/Cascais e Estoril | ||||
Endereço / Local |
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Distrito | Lisboa | ||||
Concelho | Cascais | ||||
Freguesia | Cascais e Estoril | ||||
Proteção | |||||
Situação Actual | |||||
Categoria de Protecção | |||||
Cronologia | Decreto n.º 67/97, DR, I Série-B, n.º 301, de 31-12-1997 (ver Decreto) Edital de 10-12-1996 da CM de Cascais Despacho de classificação de 17-10-1996 do Ministro da Cultura Parecer de 10-09-1996 do Conselho Consultivo do IPPAR a propor a classificação como IIP Em 6-03-1995 foi dado conhecimento do despacho à CM de Cascais Despacho de abertura de 21-02-1995 do presidente do IPPAR Proposta de 17-02-1995 da DR de Lisboa do IPPAR para a abertura da instrução de processo de classificação Proposta de classificação de 4-11-1994 do IGC | ||||
ZEP | Portaria n.º 283/2014, DR, 2.ª série, n.º 82, de 29-04-2014 (sem restrições) (ZEP da Cidadela de Cascais, incluindo a Fortaleza de Nossa Senhora da Luz e a Torre Fortificada de Cascais, do Forte de Santa Marta (restos), do Palácio dos Condes de Castro Guimarães (...), Marégrafo de Cascais e da Casa de Santa Maria, incluindo o jardim (ver Portaria) Relatório final do procedimento aprovado por despacho de 24-02-2014 do diretor-geral da DGPC Anúncio n.º 340/2013, DR, 2.ª série, n.º 211, de 31-10-2013 (ver Anúncio) Despacho de 7-03-2012 do diretor-geral da DGPC a determinar a audiência dos interessados sobre a fixação conjunta de uma só ZEP Despacho de concordância de 10-10-2011 do diretor do IGESPAR, I.P. Parecer de 10-10-2011 da SPAA do CNC a propor que sejam fixadas cinco ZEP, uma para cada imóvel, todas coincidentes Proposta de 24-05-2011 da DRC de Lisboa e Vale do Tejo para a ZEP conjunta da Casa de Santa Maria, incluindo o jardim, do Palácio dos Condes de Castro Guimarães, do Forte de Santa Marta, da Cidadela de Cascais, incluindo a Fortaleza de Nossa Senhora da Luz e a Torre Fortificada de Cascais e do Marégrafo de Cascais | ||||
Zona "non aedificandi" | |||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||
Património Mundial | |||||
Património Mundial Designação | |||||
Cadastro | |||||
AFECTACAO | 12736227 | ||||
Descrição Geral | |||||
Nota Histórico-Artistica | Localizado à entrada da baía de Cascais, junto à cidadela, o Marégrafo tem como objectivo a medição do nível médio das águas do mar, ao abrigo de um sistema relativamente simples conhecido como maregráfico, da autoria de A. Borrel. Este, teve início científico e tecnológico em 1877 e, escassos cinco anos volvidos, construiu-se o marégrafo de Cascais, que, na ocasião, ocupou um ponto mais a nascente do actual. Esta proximidade cronológica prova que o marégrafo cascalense acompanhou a vanguarda tecnológica, sendo mesmo um dos primeiros a ser construídos em território nacional. Isto fez com que tivesse sido ele a obter os resultados do nível médio das águas em toda a costa nacional, dados fundamentais para a conclusão do levantamento geodésico de Portugal continental (realizado entre 1857 e 1892). È também do marégrafo de Cascais que se adoptou o "zero de referência" altimétrica para toda a cartografia nacional, mesmo a realizada nos nossos dias. Na sua origem, o sistema de medição compõe-se de uma bóia em conexão com um método de registo devidamente cronometrado por relógio. Esta aparente simplicidade determinou que os marégrafos sejam, a maior parte das vezes, construções desprovidas de monumentalidade, associadas a pequenas estruturas de madeira, cantaria ou betão. É o que acontece com o de Cascais, edifício de planta circular de um só andar, coberto por cúpula semiesférica. O acesso ao interior situa-se na fachada voltada a terra (neste caso a Ocidente), onde se rasga um arco a pleno centro, moldurado e com impostas e fecho de arco devidamente marcados. Duas outras aberturas existem no alçado, concretamente duas janelas de arco de volta perfeita, a nascente e a Norte. A dependência interior é ocupada pelo sistema de registo (dotado de caneta assente em carro deslizante apoiado em régua, e datando o relógio de 1877), conectado com o fundo da baía através de um poço cilíndrico onde se situa a bóia, devidamente presa por cabo metálico. Em contínuo funcionamento desde o século XIX e medindo directamente as águas oceânicas (enquanto outros marégrafos situam-se em pontos fluviais), o monumento de Cascais é um dos mais antigos ainda em actividade, o que possibilita a análise de uma das mais longas séries mundiais de medição. Este facto permitiu esclarecer que o nível médio de águas subiu cerca de 1,3 milímetros por ano ao longo do século XX. Na actualidade, e embora sujeito a trabalhos de restauro geral em 1996, o velho marégrafo perdeu parte das suas funções, em benefício de um sistema mais desenvolvido, que tem como base de medição as ondas acústicas e a sua codificação por via digital. Em todo o caso, o instrumento de 1882 está em pleno funcionamento, como forma de calibragem do mais recente, num interessante "diálogo" transtemporal entre o velho e o moderno. PAF | ||||
Processo | Esplanada de D. Luís Filipe (plataforma perpendicular ao Passeio da Rainha D. Maria Pia) | ||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||
Outra Classificação | |||||
Nº de Imagens | 4 | ||||
Nº de Bibliografias | 0 |
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